Com o nome oficial de Reino Hashemita da Jordânia, esse país é milenar, tolerante, moderno, seguro, pacífico e mantêm boas relações diplomáticas com seus vizinhos, a Cisjordânia, Israel, Síria, Iraque, Arábia Saudita e pelo mar com o Egito através do Golfo de Aqaba. Sua população atual é de quase dez milhões de habitantes, com crescimento do PIB anual na faixa de 1,8% (2019), sendo que a inflação está controlada em 4% ao ano.
Números significativos
Possui números impressionantes: 98% dos domicílios urbanos têm acesso a água tratada; 85% dos domicílios possuem rede de esgoto, e tem um IDH de 0,735, bastante razoável. 95% da população é alfabetizada, sendo um país de jovens: 54% da população têm entre 0 e 24 anos, e se acrescentar os adultos com até 54 anos esse número passa para 90%. Portanto, idosos são muito poucos. O produto Interno Bruto de 2019, de acordo com o Index Mundi foi de 90 bilhões de dólares, com uma renda per capita próxima de nove mil dólares.
A fronteira com a Cisjordânia
A fronteira da Jordânia com a Cisjordânia , o Território Palestino se dá através da Ponte Allenby/Rei Hussein, portanto, praticamente, estão um ao lado do outro. Amã, a capital Jordaniana está a 57 km dessa fronteira, sendo que Jerusalém, em Israel, está a 40 km da Ponte Allenby/Rei Hussein. Portanto, de Jerusalém a Amã são apenas 97 km de distância, e esse trajeto é feito pela Cisjordânia, que não pertence a Israel, mas tem forte presença Israelense em diversos assentamentos, e na fiscalização.
A Cisjordânia, ou a Margem Ocidental é um território separado de Israel e governado pela Autoridade Nacional Palestina, reconhecida pela ONU como um Auto-Governo que pretende se tornar um País, daí as rusgas com Israel que reivindica essa mesma área. A Capital da Cisjordânia é Ramallah, bonita cidade, e a maior parte da população é Árabe Palestino.
Viajar através da Cisjordânia, apesar de o turista ter de se submeter algumas vezes aos checkpoints de vistoria realizados pelas Forças de Defesa de Israel – o que é um absurdo, pois o território não pertence a Israel – normalmente, estando com a documentação em dia – passaporte e visto – é um trajeto muito tranquilo de se fazer, pois nos últimos tempos não têm ocorrido revoltas ou distúrbios na região entre Jerusalém e a fronteira com a Jordânia, e mesmo em outras partes da Cisjordânia, com exceção da Faixa de Gaza, sendo certo que se houver algum indício de tumulto ou revolta, tanto a Jordânia, como Israel e a Cisjordânia fecham preventivamente as suas fronteiras, e nenhum turista pode trafegar nesse território. Portanto, uma vez na Jordânia fica muito fácil conhecer as cidades bíblicas situadas na Cisjordânia e em Israel.
Cidades e locais Bíblicos que ficam na Jordânia e/ou na Cisjordânia
Muito da história contada na Bíblia se passa na Jordânia e na Cisjordânia, inclusive, quando do Êxodo os judeus caminharam em direção a Terra Santa de Canaã (atual Israel), através do território Jordaniano, com passagem por Petra, Madala, Monte Nebo, Rio Jordão etc.
Atribui-se a Israel muitos dos locais bíblicos, porém, em verdade, muitos deles se localizam em território Jordaniano e/ou na Cisjordânia. Isso de se dizer que a Cisjordânia há milênios pertencia à Terra de Canaã é muito complexo, e não é possível aqui explicar com detalhes a divisão e ocupação étnica que existia naqueles tempos. Sobre isso seria necessário não um artigo, mas um livro, pois, no passado, essa região era muito diferente, e com vários domínios e tribos, com os hebreus ocupando algumas partes, mas não todas, pois lá também estavam, há milênios, os Árabes Palestinos. Tanto isso é verdade que no livro de Josué, 5:13-6:27, é narrado que após os hebreus terem atravessado o Rio Jordão, cercaram a cidade de Jericó por sete dias, e as muralhas desmoronaram com o poder de Deus, sendo, então, a cidade (árabe) invadida e destruída, com a população sendo totalmente assassinada. Portanto, o litígio entre Judeus e Árabes sobre essa área vem de milênios, e com muitas brigas.
A divisão realizada em 1.947, pela ONU, outorgando a Israel um território próprio e definido, separando-o do território palestino levou em conta toda essa história milenar. A Jordânia, por exemplo, nunca pertenceu a Israel, nem há milênios, tampouco, nos séculos mais recentes.
A Betânia do Além Jordão, que se diz como o local exato do batismo de Cristo, e o Monte Nebo, de onde Moisés avistou a terra de Canaã estão localizados na Jordânia. O Monte Nebo, por um bom tempo foi o local onde Jeremias escondeu a Arca da Aliança, a Tenda e o Altar de Incenso, sendo levados tempos depois para a Terra de Canaã, e no início do reinado de Davi foi conduzida para Jerusalém, antes de desaparecer. Alguns dizem que ela foi roubada e levada para a Etiópia.
A cidade de Jericó, que é a cidade continuamente habitada mais antiga do mundo, com cerca de 9.000 anos, e o Monte das Tentações, onde Cristo depois de ser batizado por João Batista para lá se dirigiu para jejuar e meditar por 40 dias, e onde foi tentado pelo Satanás, ambos os lugares estão localizados em território da Cisjordânia, e não em Israel.
Belém, a cidade onde Cristo nasceu, e Hebron, a segunda cidade sagrada de Israel, e onde está localizada a Gruta de Macpela, local do sepultamento dos Patriarcas Abrão, Isaque e Jacó, e de suas esposas Sara, Rebeca e Lea, respectivamente, e que acolheu Davi que lá se refugiou depois de estar sendo perseguido por Saul, e onde, depois, foi ungido como o Rei Davi de Judá, ambas as cidades também estão localizadas na Cisjordânia, e não em Israel.
Também na Cisjordânia fica a cidade de Nablus, citada na bíblia como Siquém, para onde Moisés mandou que os israelitas fossem para lá depois que atravessassem o Rio Jordão. Nablus, ou Siquém foi a primeira capital do Reino de Israel.
Em Mukawir, na Jordânia estão as ruínas do Palácio do Rei Herodes Antipas, aquele que ordenou a decapitação de João Batista a pedido de Salomé, assim como a cidade de Umm Qays, onde Jesus fez o milagre dos porcos.
Portanto, assim como Israel, a Jordânia e a Cisjordânia possuem lugares bíblicos muito importantes para serem visitados.
Outro episódio bíblico importante é a luta entre Davi e Golias, que segundo consta ocorreu nos arredores de Amã, a capital Jordaniana, na Cidadela. Nessa luta, Davi saiu-se vencedor, e depois se casou pela oitava vez com Betsaba, a viúva de Golias, que lhe deu o filho Salomão, o qual, depois, se tornou o rei sábio e justo. Quem tiver tempo procure ler a história de Davi, seus oito casamentos, assassinatos em família, seus filhos, alguns muito problemáticos etc. A história é bem complicada!
Amã – A Capital da Jordânia
Amã, conhecida como a cidade das dezenove colinas é também uma das cidades continuamente habitadas mais antigas do mundo. Por conta das colinas, em muitas ruas foram construídas escadas nas calçadas para facilitar a subida. Possui atualmente cerca de quatro milhões de habitantes e conseguiu melhorar expressivamente a mobilidade urbana com a construção de diversas avenidas, embora em algumas rotatórias, muitas delas imensas o trânsito se complica um pouco.
No topo de algumas colinas estão sendo construídos diversos edifícios altos e modernos, dando uma nova feição à cidade que sempre cultivou os prédios e as residências no estilo árabe, mas já em um árabe moderno. Na região do centro que está sendo modernizado encontram-se ruas lindas, algumas exclusivas para pedestres, além de Shoppings e lojas de grife nas ruas.
A cidade está 800 metros acima do nível do mar, e por incrível que pareça, por conta da sua localização não tem um verão muito quente – média de 29º – com uma boa brisa e ventos saudáveis. No inverno, que começa no final de novembro e vai até o mês de abril a temperatura chega a 0º, ou menos, com neve caindo algumas vezes, isso no pico da estação.
A cidade já está sendo chamada de a Nova Beirute pela concentração de negócios, investimentos e finanças. Tornou-se o centro econômico e financeiro dessa região árabe, em especial pela situação de guerra da Síria, do Iraque e do Líbano. Está em construção uma ferrovia moderna que percorrerá o país de norte a sul, com ramais para o leste e oeste, o que facilitará o transporte comercial e industrial, e a vida dos turistas. Possui excelentes hotéis, restaurantes, lojas e centros comerciais. É limpa, e concentra uma população muito simpática com os turistas.
Madaba
Bem próximo de Amã – cerca de 30 km – está a cidade de Madaba, onde, na Igreja Ortodoxa de São Jorge está o famoso Mosaico de Jerusalém e da Terra Santa, do século 6, que foi montado com mais de dois milhões de peças de pedra, em cores ainda bem vivas, e que ajudou em muito, pelas informações nele contidas a divisão da Palestina entre Israel e os Árabes Palestinos. Existem outras igrejas com mosaicos, e lá também está o Parque Arqueológico de Madaba. É uma cidade que vale a pena conhecer, não só pelos mosaicos, como pela região e pela história.
O Mar Morto e a Caverna de Ló
O Mar Morto, que não é mar, mas um lago extremamente salgado e sem vida, e sem qualquer contato com oceano ou mar, além de ser um local bíblico é um dos lugares mais impressionantes que se pode conhecer. A parte norte do mar morto está bem próxima de Jericó, porém, esse ponto não é o local ideal para visitá-lo em razão de estar bem seco. Mais abaixo, segundo conta a bíblia se localizavam as cidades de Sodoma e Gomorra, e foi na região do Mar Morto que Ló foi residir depois que Deus destruiu as duas cidades, inclusive, próximo está o local onde a mulher de Ló se transformou em uma estátua de Sal por desobedecer a vontade de Deus ao olhar para trás e ver a destruição das duas cidades.
Segundo a Bíblia, Ló e as suas filhas fugiram para uma caverna existente perto da cidade de Safi, antes, Zoar, onde nasceram seus netos, que, tempos depois formaram os reinos Amonita e Moabita, na Jordânia.
A Estrada do Rei
A Estrada do Rei é linda! Começa em Madaba e vai até Petra, e é uma das estradas mais antigas do mundo, tendo sido uma das rotas de comércio mais usadas na antiguidade. Quando do Êxodo, a caminho da Terra de Canaã Moisés pediu autorização ao Rei Edom para utilizá-la, tendo sido negado o pedido. Com isso, o povo hebreu teve de caminhar pelo deserto sem muita orientação, e sofrendo ataques. O interessante, para quem conhece aquela região é que Moisés quando deixou o Egito poderia ter seguido para Jericó pelo meio do deserto do Negev, ou por outro caminho, paralelo à estrada do Rei, passando pelo Mar Morto até chegar a Jericó. Ambos os caminhos já eram dentro das Terras de Canaã. Por que optou por ir pelo território Jordaniano?
O Mapa abaixo permite que se faça essa pergunta. A estrada do Rei é a linha verde, do lado Jordaniano. A fronteira entre os dois países é a linha contínua que passa paralela à Estrada do Rei e sobre o Mar Morto. No exato ponto onde está hoje a cidade Israelense de Eilat, bem abaixo, é a divisa de Israel com o Egito e a Jordânia. Por que Moisés vindo do Egito não fez um dos dois caminhos que mencionei antes? Essa questão intriga e interessa a muitos, ou será que Deus queria que ele seguisse pelas terras da hoje Jordânia, antes território dos Nabateus, Amonitas, Moabitas e Edomitas? Por que será?
Jerash
Essa cidade é outro local que não se pode deixar de ser visitada. Está situada a 50 km ao norte de Amã, facilmente acessível, e possui um sítio arqueológico Greco-Romano espetacular. É conhecida como a Pompéia do Oriente pela grandeza, beleza e sua importância histórica.
Passear pela Jerash antiga visitando o Tetrapylon do Norte, as Colunas e o Propileu do Templo de Artemis, o Arco de Adriano, o lindo hipódromo, enfim, passear pelo interior da cidade é um show!
Petra
Essa cidade é a cereja do bolo da Jordânia, o local mais visitado do país pelos turistas do mundo inteiro. Se existe algum lugar no mundo que você pensa em conhecer, inclua mais um: PETRA. A capital do povo Nabateu, um povo antigo e muito culto merece ser visitada. Ela é Magnífica, espetacular, um Show! É uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno e tornou-se Patrimônio da Humanidade, título outorgado com muitos méritos pela UNESCO. Está localizada a 235 km de Amã, na direção sul, pela Estrada do Rei, e a 125 km de Aqba, na direção Norte.
A distância entre o Petra Visitor Center, em Wadi Musa até o fim do desfiladeiro Siq, trajeto que permite ao turista, no final, dar de cara com o magnífico Al-Khazneh, o Tesouro é de aproximadamente 2,5 km, de descida pouco íngreme, sem asfalto. A cidade, além de linda é grande, e para conhecê-la exige-se uma boa caminhada, incluindo a passagem pelo desfiladeiro. Ao todo, incluindo o passeio interno são mais de 5 km, e outro tanto para voltar, considerando-se, para tanto, a partida do Petra Visitor Center.
Tem que se estar preparado porque a volta é cansativa, em especial, no verão. Existem charretes que auxiliam a descida ou o retorno, além daqueles carrinhos elétricos, tipo os utilizados nos campos de golfe, porém, maiores. Transportam até 09 pessoas de forma confortável, mas precisa ser contratado bem antes do passeio, ou pela internet. Na agência GoJordan – www.gojordantours.com – é possível contratar esse tour motorizado para conhecer Petra. É muito confortável e o veículo além de passear pela cidade realiza paradas onde os turistas desejarem.
Outro detalhe: não vá a Petra em dia de chuva, em especial, se o tempo aparentar chuvas fortes, pesadas. É que Petra fica num vale, e o desfiladeiro Siq em pouco se transforma em um rio, com águas muito fortes porque é descida, e o desfiladeiro é bem estreito. Torna-se um sério, um seriíssimo problema e um grande perigo. E mais: vá bem abastecido de água, e leve lanche. No centro de visitantes tem à venda lancheiras com isolamento térmico que possibilitam levar até três garrafas de água de 510 ml, com um bom espaço para o lanche frio. Entretanto, alguns amigos que lá estiveram não encontraram para comprar. É que vende muito. Então, se puder leve a sua. Leve um chapéu ou boné. Use bermuda, camiseta e tênis, pois o sol é muito forte! Muitos usam aqueles bastões de caminhada, que ajuda muito
Mas não se preocupe. Se tomar os cuidados necessários, tipo levar água, lanche, chapéu, roupas bem confortáveis o passeio vale muito a pena. Voltará encantado, pois conheceu realmente uma das sete maravilhas do mundo moderno.
Quem assistiu ao filme Indiana Jones e a Última Cruzada deve se lembrar do desfiladeiro Siq e do Al-Khazneh, aquela construção onde ele entra para pegar o Santo Graal. Mas Petra tem muito mais do que isso, com outros edifícios lindos, muita história e paisagens de tirar o fôlego, tanto que só um dia não dá para ver tudo, mas possibilita conhecer de forma bem razoável essa cidade milenar, ao menos os principais locais.
A cidade foi construída num vale de pedras, com diversos Cânions, e nos paredões de Pedra esculpiram as residências, templos, teatros, lojas de comércio, túmulos, e na parte baixa construíram as ruas e avenidas. O destaque é a cor das rochas, um rosa bem destacado, lindo, que possibilita fotos maravilhosas, além de um pôr do sol magnífico.
No antigo Testamento Petra já era citada. Na caminhada do Êxodo Moisés passou muito perto dali, inclusive, dizem, foi num dos morros nas proximidades de Petra que Moisés bateu na rocha e fez jorrar água.
Uma curiosidade: Aarão, o irmão de Moisés que o acompanhou junto ao Faraó Ramsés na luta pela libertação dos hebreus, e que depois o ajudou a conduzi-los pelo deserto até a Terra Santa de Canaã está sepultado na região próxima do sítio arqueológico de Petra, no Monte Hor, também conhecido como Monte Aarão, onde, no topo, existe um templo islâmico. Outra curiosidade: os três Reis Magos passaram por Petra a Caminho de Belém para conhecer e homenagear o Menino Jesus.
Deserto de Wadi Rum
A 55 km de Petra está o deserto de Wadi Rum, outro local belíssimo e que não se pode deixar de conhecer na Jordânia. Fica a 300 km de Amã, e a 70 km de Aqba, a cidade mais ao Sul da Jordânia. É considerado um dos melhores locais para cenários de filmes, e dentre os que lá foram rodados estão Perdido em Marte; Lawrence da Arábia; Planeta Vermelho; Paixão no Deserto; Transformes: a Retaliação; Rogue One: uma história Star Wars; A Trilha do Incenso; O Rosto etc. Isso se deve à cor das pedras – um rosa avermelhado – que contrasta com a areia ora bege, e às vezes em tom avermelhado, compondo uma paisagem maravilhosa.
O deserto possui um bem estruturado Centro de Visitantes, inclusive, com hotéis que possibilitam apreciar o nascer e o pôr do sol, que é um Show! Os passeios pelo deserto e pelas locações dos filmes podem ser feitos por veículos 4×4, a cavalo ou sobre dromedários. Outra opção é o belíssimo passeio de balão. Um espetáculo!
Para realizar os passeios é imprescindível estar acompanhado por um guia, mesmo que seja a cavalo ou sobre dromedários, e, se possível, passe uma noite nos hotéis lá existentes, ou em uma tenda beduína. O pôr do sol e as noites estreladas no deserto é um espetáculo a parte. E não esqueça: a noite é fria no deserto.
Dica
O ideal é chegar à Jordânia por Amã, a capital, e de lá conhecer as cidades ao redor, como Madaba, Jerash e os locais bíblicos lá situados como o Monte Nebo, o local do Batismo de Jesus etc. Depois, compre um Tour e atravesse a fronteira com a Cisjordânia para conhecer as cidades Bíblicas lá situadas, como Jericó, Belém, Hebron etc.
Depois, de volta a Jordânia pegue a Estrada do Rei e desça até Petra. Em seguida, vá ao Deserto de Wadi Rum, e finalmente chegue a Aqaba, na fronteira sul com Israel.
Se desejar ir a Israel, de Aqaba atravesse a fronteira com Israel em Eilat e suba em direção a Jerusalém, que pode ser pela estrada que corre ao lado da fronteira com a Jordânia, ou pelo interior, através do deserto do Negev, passando por Bersebá. Estando em Jerusalém, além de visitar a cidade e o seu entorno poderá ir a Tel Aviv, Haifa, Nazaré, Lago Tiberíades, Nablus etc.
Eu, pessoalmente, acho muito interessante conhecer na mesma viagem os dois países, quer seja pela beleza e proximidade entre eles. Neste caso, a minha sugestão é que alugue um carro em cada país, um em Amã com entrega em Aqba, e outro em Eilat, com entrega em Tel Aviv. Dirigir pela Jordânia é bem fácil e tranquilo, pois o país possui boas estradas e é bem sinalizado. Dirigir em Israel também é bastante tranquilo. O problema maior são as duas principais cidades – Tel Aviv e Jerusalém – porque possuem um trânsito terrível, inclusive, na estrada entre elas, além de ser um drama encontrar estacionamento nessas cidades. O ideal é hospedar-se em hotéis que possuam estacionamento próprio, para poder deixar o carro e passear pelas cidades a pé, de táxi ou em pacotes turísticos. Para o restante do país, sem problemas de estacionamento. As rodovias são excelentes.
Aluguel de Carro
Alugar um carro para viajar pela Jordânia é ótimo, porém, os veículos jordanianos não podem atravessar a fronteira com a Cisjordânia, e também não podem entrar em Israel.
Então repito: a dica é contratar na Jordânia um tour pela Cisjordânia de um ou dois dias. Depois, alugue um carro em Amã para andar pelo país, conhecendo todos os lugares que desejar, e combine a devolução em Aqba, isso se desejar entrar em Israel. Se desejar ir para Israel, alugue outro carro em Eilat, já em Israel e faça o trajeto pelo país, e combine devolvê-lo na cidade de Tel Aviv. Caso não deseje ir para Israel, retorne e devolva o veículo em Amã. Em outro artigo irei escrever sobre Israel, com diversas informações e dicas.
Como chegar
A Jordânia é bem servida por Cias Aéreas. Pode-se ir através da Europa com conexão em Paris (Air France), Roma (Alitália), Londres (British) ou Istambul (Turkish), ou optar pela Emirates, e fazer conexão em Dubai. Todas as Cias permitem Stop, sem custos, o que possibilita conhecer ou visitar mais um país.
Importante lembrar que se você deseja conhecer Israel na mesma viagem, é possível desembarcar em Amã, na Jordânia, na ida, e embarcar para a volta em Tel Aviv, Israel, pela mesma Cia aérea, pois, todas as Companhias acima mencionadas voam para os dois destinos.
Custos
Hotéis, restaurantes, táxi e Uber não são caros. O problema, para os brasileiros, é que o dólar aqui está em um patamar muito alto. O que é um pouco caro são os tickets para ingresso em alguns locais históricos, como Petra, por exemplo, que custa em torno de US$60,00, mas que vale a pena.
Hotéis em Amã
Amman Rotana ***** – US$143,00/dia com café da manhã (Excelente)
Coral Tower Hotel by Hansa – **** – US$95,00/dia com café da manhã (Excelente)
New MerryLand Hotel – *** – US$50,00/dia com café da manhã (Excelente)
Hotéis em Petra (Wadi Mussa)
Petra Marriott Hotel – ***** – US$ 167,00/dia com café da manhã (Excelente)
Petra Moon Hotel – **** – US$ 141,00/dia com café da manhã (Excelente)
La Maison Hotel – *** – US$ 64,00/dia com café da manhã (Excelente)
(*) Existem inúmeras opções de hotéis. Consulte, por exemplo, o Booking.com
Informações úteis: Visto, Certificado de Vacina, Seguro Saúde e Passaporte
Para entrar na Jordânia é necessário visto, que pode ser obtido aqui no Brasil através do Consulado da Jordânia em São Paulo, ou no desembarque, e será válido por 90 dias. Eu aconselho já sair do Brasil com o visto. É bem simples. Para se informar sobre o visto entre em contato com o Consulado através do e-mail consulado@jordania.org.br, ou direto no Consulado, na Avenida Paulista, nº 326, salas 158/159, fone 11-32855521. Envie um e-mail que eles irão te orientar sobre o que e como fazer. É fácil e rápido.
É necessário passaporte com validade de no mínimo seis meses antes do seu término, além do certificado internacional de vacina contra a febre amarela.
Faça um bom seguro saúde. É obrigatório e importante. Mínimo US$30,000
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!